sábado, 22 de outubro de 2011

Fazia tempo que minha realidade vinha sendo perturbada com o desejo incompreensível e apertado de ir pra casa, mesmo estando dentro da mesma.
Me sentia como no começo dos anos escolares, quando tudo parecia estranho e o mundo estava a um passo de te engolir. O peito aperta, o coração dispara, e seu maior desejo, é o de ir pra casa, deitar em baixo das cobertas em meio ao seus bichinhos de pelúcia e se sentir em casa, protegida.
Sabe se lá onde minha casa teria ido parar depois da primeira grande tempestade, que tirou-a do meio dos meus bichinhos protetores, dos meus pais carinhosos e do meu quarto cor-de-rosa.

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