Me recordo das milhares de vezes que me convenceu a não fazer, ou fazer algo. Quando você me via sentada na sua frente, mexendo freneticamente o canudo do meu Milk-shake, você levantava, vinha sentar-se do meu lado, e quando eu contava o que estava na minha cabeça, você simplesmente me abraçava, e fazia algum comentário impróprio sobre alguma pessoa ao nosso redor. Quando você ia comigo até em casa, e eu achava que teria que voltar pra realidade, com as minhas preocupações, você me dava um beijo na testa, e me dizia que caminho seguir.
Lutei contra tudo o que me mantinha ali, e levantei. Peguei aquele casaco preto que você me deu no meu ultimo aniversário e coloquei por cima do pijama. Calcei um par de pantufas verdes, e sai correndo.
Alem do vento frio batendo no meu rosto, eu podia sentir o mundo desabando atrás de mim enquanto eu corria pelas ruas. Virei varias esquinas, corri por várias ruas, esbarrei em várias pessoas, até para em frente a um conhecido prédio. Empurrei a porta principal, que como sempre estava aberta, e entrei na primeira porta a esquerda, que assim como a outra estava destrancada.
Caminhei tomando cuidado pra não esbarrar em nada, nem fazer nenhum barulho, fui até a ultima porta do corredor, e empurrei a com delicadeza. Você estava ali, deitado na cama, com tudo espalhado em volta, como sempre. Fui até a ponta da cama, e engatinhei até estar do seu lado. Você acordou, e eu me esforcei pra dar o melhor sorriso que eu conseguia, que você retribuiu, sentando do meu lado, e fazendo sinal pra que eu escorregasse para o seu colo, o que eu fiz.
Com a cabeça enfiada no seu peito quente, escutando a sua respiração, sabia que tudo estava bem. Respirei fundo, e sussurrei as três palavras: “Eu te amo.”
Caminhei tomando cuidado pra não esbarrar em nada, nem fazer nenhum barulho, fui até a ultima porta do corredor, e empurrei a com delicadeza. Você estava ali, deitado na cama, com tudo espalhado em volta, como sempre. Fui até a ponta da cama, e engatinhei até estar do seu lado. Você acordou, e eu me esforcei pra dar o melhor sorriso que eu conseguia, que você retribuiu, sentando do meu lado, e fazendo sinal pra que eu escorregasse para o seu colo, o que eu fiz.
Com a cabeça enfiada no seu peito quente, escutando a sua respiração, sabia que tudo estava bem. Respirei fundo, e sussurrei as três palavras: “Eu te amo.”