sábado, 19 de dezembro de 2009

Happy New Start

Era quase meia noite, e aquela esquina, como excessão, estava vazia. Me sentei apoiada no portão de uma das casas vazias e tentei fazer aquele ar frio que batia com força em todo o meu corpo, entrar em mim. Lembrei do que vi em milhares de filmes e numa medida desesperada puxei um cigarro do bolso e acendi com um isqueiro que eu tinha a muito tempo, mais que nunca havia usado. Não tive tempo de leva-lo até a boca.
-O que você pensa que esta fazendo? -Uma voz conhecida perguntou, enquanto tirava o cigarro da minha mão e jogava na rua. Vi o cigarro apagar, sentindo a sua indignação enquanto se sentava ao meu lado.
-Estava fumando. -Tentei soar confiante, o que provavelmente não funcionou.Ele me conhecia bem demais.
-Você não fuma. -Mais um ponto pra ele. -O que esta fazendo aqui? Achei que ia viajar com a sua familia...
-Não fui. E quem disse que eu não fumo? -Ele me olhou feio. -E o que você esta fazendo aqui?
Ele sorriu. Merda. Isso nunca foi um bom sinal, pelo menos não quando eu estava tentando manipula-lo. -Acho que você se lembra com muita clareza que eu morro a duas casas de distância daqui.
Dei de ombros, como se não ligasse. Mais é claro que eu lembrava, e que era por isso que eu estava aqui. Uma corrente de ar frio me acertou em cheio me fazendo tremer.
-Vem cá, você esta morrendo de frio. -Ele veio mais perto de mim, e passou o braço pelos meus ombros numa tentativa bem sucedida de me esquentar. -Esse é o seu plano para ter um ótimo ano novo? Ficar sentada na esquina da minha casa, fingindo que sabe fumar?
Eu dei uma risada fraca. Queria que ele pudesse sentir tudo o que estava percorrendo a minha cabeça, mais acho que ele sentiu um pouco de tudo no meu olhar, já que me abraçou mais forte.
-Eu só queria estar com você... -Murmurei tentando não olhar na sua direção, já que podia sentir seus olhos grudados em mim, enquanto ouvia os fogos de artificios começarem a explodir.
-Feliz ano novo. -Murmurou ele baixinho, com a boca pressionada contra os meus cabelos, onde ele me deu um beijo com delicadeza. E então, mais nada importava, enquanto eu estava ali, sentada em baixo daquele céu iluminado pelos milhares de fogos de artificio, em seus braços, de frente para um novo começo.


~Feliz 2010 *-*
Eu sei, estrasada, mais estava viajando, e bom, esqueci de postar antes de sair de viajem, já que faz um bom tempo que esse post estava "pronto" (preguiça de postar galera, admito ._.) . Bom, eu não sei se ficou muito bom, nem da onde saiu a história, maaaas...Espero que gostem :)

Was always like this?

A cada ano, os natais parecem vir perdendo o brilho, a emoção, as cores e os sentimentos. Ou seja, vem perdendo o que faz do natal, Natal. As casas já não tem mais aquele brilho, as pessoas não tiram seu tempo pra montar árvores, decorar as casas, compram todos os presentes em cima da hora e em algumas, não tão raras, vezes nem mesmo se reúnem pra passar a noite junto da família ou de pessoas especiais.
O natal, de data mais importante do ano e momento de se juntar as pessoas queridas pra ficarem juntos nem que seja por uma noite, virou sinal de dividas, idas corridas aos shoppings lotados e uma noite insuportável diante de familiares dos quais você nem lembra o nome.
Essa sempre foi a data mais importante pra mim, o natal. Não só pelos presentes, o que vamos e venhamos, quando se tem por volta de 10 anos é uma coisa que importa, e muito, mais porque de algum modo havia aquele sentimento de união, De poder ver as pessoas saindo pelas ruas com um sorriso alegre no rosto, achar papais noeis em todas as partes e achar velhinhos nas ruas assobiando musicas natalinas (o que na verdade, não sinto falta nenhuma, porque meu padrastro faz o favor enorme de assobiar musicas por ai ¬¬).
Mais os anos não vem mais sendo assim. Se chega em Dezembro, quando você vê já esta com todo mundo gritando por presentes, e puft. acabou! A onde foi parar toda aquela magia? Foi o natal ou eu que mudou...?


~Um total desabafo sobre o natal, feito depois deu ter sentido o meu coração afundar quando vi na casa de um dos meus "vizinhos" ele sentado na frente da casa dele, vestido de papai noel, como se nada houvesse mudado, enquanto na minha família, o natal de época mais especial, parece ter se tornado apenas um dia de tortura e mostrando como tudo fez questão de mudar.
Espero que todos vocês tenham um ÓTIMO natal e com muito amor, carinho, paz e presente :D HÁ
Beijos :*

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Behind the keys

Eu podia sentir a sua presença por toda a casa. Em cada comodo, era visível o fato de que ela já estivera ali. Os pares de all-stars jogados ao lado da cama, um closet cheio dos seus casacos favoritos. Nas prateleiras da grande biblioteca, onde passava boa parte do tempo, os seus livros, sempre organizados por ordens que somente ela entendia. No banheiro a escova de dentes e o tubo de pasta apertado no meio, aquela mania que tanto me irritava...
Mais nada comparado com o seu piano. Aquele instrumento preto, gloriosamente colocado no canto da nossa gigante sala, que foi feita especialmente para ele. Todas as noites pegava a minha taça de vinho e ia me juntar aquele magnifico piano. Sentado de frente para suas teclas impecavelmente brancas, era difícil imaginar que ela havia partido. Enquanto tocava a sua musica preferida, me lembrava do seu sorriso infantil, me observando do sofá, a onde ela se sentava para poder me ouvir tocar a única musica que ela havia me ensinado.
Agora podia praticamente ouvi-la resmungando: "O que foi? Continue tocando... Finja que não estou aqui." E agora ela não estava... E nunca mais estaria.


~ Não sei, de novo, da onde saiu a inspiração, mais eu realmente fiquei satisfeita com o resultado. Uau, é o segundo esse mês que eu gosto, o que normalmente não acontece, estranho. Espero que vocês gostem, e tenho que admitir, que é estranhamente complicado escrever do ponto de vista masculino! :**

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

There's an inside

Era sempre visivel o brilho delicado dentro dos seus olhos castanhos bem delineados, seus cabelos sempre balançando delicadamente, como se a todo o momento batesse uma brisa neles, por mais parados que os ventos estivessem. Nos labios sempre um sorriso, que era chamado de sincero por todos e parecia brilhar em meio a multidão. Seus corpo miudo, parecia sempre estar protegido dentro de abraços calorosos, suas mão acariciadas por outras mãos.
Era o que todo mundo via, era no que todo mundo acreditava. No que se pode ver, no que se é facil de compreender. Porque obviamente os conflitos por detras daqueles olhos castanhos, não tinham muito haver com o que ela era. Claro, claro...
~Só quatro palavras: eu odeio bloqueio criativos!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Poker Face


-Pode me ver uma dose de Vodka, uma companhia pra dançar, uma cartela de remédio pra dor de cabeça e alguns band-aids?

Era com essa frase que eu entraria no bar e me dirigiria ao barman.
-Se importa se eu perguntar o porque tudo isso? -Ele pergunta me passando a dose de Vodka, que eu encaro por alguns segundos antes de virar e fazer uma careta. Era óbvio que eu não sabia beber e que meus motivos eram pra lá de desesperados
-Quero derreter meus ossos, confundir a solidão, desembaçar o meu cérebro e reconstruir o meu coração. -Respondo com naturalidade, olhando em volta. Os olhares que encontram não são poucos, e posso jogar metade da culpa no vestido preto que cobre apenas metade das minhas coxas. -Então, pode me dar o que preciso?
-Sabe que corações não podem ser colados com Band-aids, não é mesmo? -Diz ele deslizando uma cartela de comprimidos por cima do balcão. Nada, nenhum intuito me disse pra não engolir aquela pequena cápsula, então foi o que eu fiz.
-Talvez eu saiba. Pode me dar um par pra dançar? -Perguntei ignorando o fato de que a musica que tocava era um lixo e de que eu não saberia como dançar aquilo nem aqui nem em lugar nenhum.
Ele abriu um sorriso que eu chamaria de vazio, mais eu não liguei, enquanto dava a volta no balcão e vinha parar do meu lado. Não demorou muito pra que a bebida subisse e eu me visse ali, desesperada pra que todas as lembranças da dor sumissem imediatamente de dentro de mim. Sem mais pensar puxei aquele sorriso vazio pra mais perto, e assim que ele entendeu o que estava acontecendo, me levantei e parti.
Era assim que eu queria daqui pra frente: corações partidos atrás do meu remendado e sempre com a poker face, não era isso?
~Olá,
Bom, contráriando a metade dos outros colégios, pelo que parece, eu estou de férias *-* sim, as tão esperadas seis letras.
Esse post ai, tenho que admitir que não lembro muito bem da onde veio a inspiração, provavelmente foi de um dos meus surtos de raiva, que andaram acontecendo com uma grande frequencia durante o mês passado. Só sei que eu queria escrever alguma coisa mais atrevida, e foi isso que saiu. Eu gostei, e todo mundo que leu ele tbm gostou, então aposto todas as minhas fichas nele :D haha
Espero que vocês gostem!
beijos :**

domingo, 22 de novembro de 2009

Broken Friendship

Abri a conhecida gaveta, naquele conhecido quarto, enquanto você não estava ali. Sabia muito bem o que procurava ali, e encontrei só pra me lembrar do que havia de fazer. Não podia esquecer do nó na boca do estômago que havia apertado mais ainda naquele dia, quando havia notado a presença daquele cordão preto em volta do seu pescoço, mais do que ninguém, eu sabia o que aquilo significava, e odiava o fato de te-lo dado pra você, já que ele agora parecia funcionar como um sinaleiro, dando sempre o sinal vermelho quando eu achava que estava na hora de seguir em frente.
Como eu podia dizer aquelas palavras, que você provavelmente já sabe que eu quero dizer, enquanto você me deixa a vista todas as promessas que eu já fiz, e que agora quebro? Todas as vezes que eu usei a palavra pra sempre, enquanto deveria ter dito por enquanto? Não sei como quebrar o coração de alguém, enquanto tenho medo de ter o meu quebrado.

domingo, 8 de novembro de 2009

Less time


Senta na escada de frente para a rua e apenas observa o movimento com um olhar amplamente vago. Sente a chuva bater com delicadeza no seu cabelo, e o vento o jogando na frente dos olhos, com uma frequência suficiente para que ela notasse. Pensa no que se passa em cada carro que passa, pra onde vão, de onde vem e quantas pessoas devem estar esperando-as ou apenas sentindo a falta. O coração aperta, e é um sentimento involuntário, do qual ela não consegue fugir durante muito tempo. Lembra do passado, de quanto já sofreu perdendo pessoas, de quantas vezes não sentiu falta e de como começou a odiar as mudanças. Não queria de volta, não queria nem imaginar que isso pudesse acontecer, mais as palavras já rodavam em sua cabeça. O arrependimento já batia, pensando como o tempo corre, como ela estava sentada ali, pensando na vida enquanto os ponteiros do relógio giravam sem dó nem piedade, apenas fazendo a contagem lenta e torturante do tempo perdido...

~Olá leitores *-*

Desculpa a demora pra postar E para responder os comentários, mais eu simplesmente achei que teria mais um bloqueio criativo (que na verdade eu tive, de certo modo) mais hoje simplesmente saiu esse post :) AE. Os comentários, responderei o mais rápido possível, e agradeceria se as pessoas que seguem dessem uma aparecida de vez enquanto, porque meu pc não deixa que eu abra o blog delas D: ou seja, só to podendo visitar os da minha lista e os dos cometarios (sux).
Amo todos vocês
xoxo :*

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Don't try to read me

Ela sempre foi boa com as palavras, e ainda mais com o seu teatro natural. Sabia soar verdadeira quando queria, sabia falar a verdade e sabia despistar as pessoas. Sempre foi como um bom livro, que as pessoas nunca se interessaram em ler, pois a capa parecia dizer muito. Meu caro, isso tudo sempre foi um bom jogo de marketing de quem quer aproximar pessoas interessadas em conteúdos e não em status. Alias, lê-la não vai lhe trazer muitos privilégios... Acredite, ninguém nunca leu, e todos estão muito bem assim.
Se esconde dentro das palavras complexas, dos códigos e do seu quarto. E não tente lê-la. Ela só se deixa ler, por quem acha que merece... E talvez essas pessoas nem disso não saibam.

~Oi meus leitores;

Tudo bem, admito. Escrevi isso de novo na hora de postar :B sim, bate uma vontade de postar algo fresco sempre quando vou ver o que por no post, e sempre acabo escrevendo alguma coisa. Também descobri que não consigo escrever nada sobre o que estou pensando, por que sempre começo falando de uma coisa e termino falando de outra e no fim todo mundo acha lindo e não entendeu nada ._. vou ter que trabalhar mais nisso. Outra coisa que eu persebi com esse post é como eu gosto disso, da comparação das pessoas com livros. Sempre me achei muito parecida e sempre gostei da idéia de guardar meus pensamentos pra alguém que eu achasse que fosse a pessoa certa pra lê-los... Tudo bem, algumas pessoas esperam o principe encantado e eu espero um leitor dedicado, pelo menos foge um pouco do clichê.

Bom, amo vocês e boa semana!

beeeijos :*

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Game of love

Sim, você pode desfilar o quanto quiser com o seu sorriso de vitória e a sua coroa em mãos, aproveite enquanto ainda tem esse gosto fresco na sua boca. Posso parecer apenas uma garota indefesa, nas mãos de alguém que sabe como jogar mais que finge não saber. Pois bem, você não é o único ator por esses lados.
A revanche é uma coisa para a qual se precisa paciência, e acredite, pra quem já viu o que queria nas mãos de outra pessoa, isso é o que não falta. Por enquanto, ainda sou apenas mais uma que foi derrubada, mais você sempre soube que eu não era a mais fácil das presas. Eu já tinha me mostrado como sei esconder as coisas, como sei persuadir e principalmente do meu "dom" de saber tudo aquilo que provavelmente eu não deveria saber... E ah, tem tantas coisas que se encaixam nesse perfil, não é mesmo?
Então continue assim, cada qual no seu papel. Você continua vitorioso e eu continuo aos seus pés... Mais esteja pronto pra cartada final, por que tudo apenas começou.

~Oi meus amores :D
Muito obrigado por me receberem de volta no blog com tanto carinho *0* mais prometo que vou tentar fazer o sumiço valer a pena! O post foi escrito agora, por mais que eu tenha escrito várias coisas já pra ter o que postar, mais andando hoje pensei nisso, e não teve como não postar. Ta um pouco parecido com o post de uma amiga minha, que escreveu sobre o mesmo tema (jogos) esses dias... Mais não teve como não postar esse aqui.
Beeeijos
Love you guys :*

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

It's raining again

Era isso, tudo tinha voltado aos seus devidos lugares, mais nada do que havia acontecido naquele mês perturbado ficaria sem uma marca no presente. Seu coração havia aprendido que poderia muito bem continuar no mesmo caminho apesar do coração rachado, havia visto que as pessoas podem ter jeitos estranhos de se arrepender e jeitos mais inesperados de demonstrar o que acontece dentro delas.
Ela foi lembrada de que sempre tem alguém com inveja o suficiente pra tentar puxar o seu tapete, que nem sempre as melhores situações são as que nos deixam mais felizes e que não dizer nada pode ser bem pior do que falar as verdades que as pessoas não querem ouvir.
Apesar de tudo, sua vida tinha voltado pro que ela tanto reclamava antes, e tudo o que ela queria agora era que os dias viessem mais rápido pra que ela pudesse enfrentar tudo com o sorriso que tinha estampado no rosto agora e que pudesse crescer novamente, tudo o que podia era voltar pra casa, sob a proteção do seu guarda chuva enquanto tudo o que mais queria era sair correndo na chuva, apenas uma vez mais...

~Ae meus amores, voltei!
Isso ai foi um post-volta colocando vocês um tanto quanto a par do que aconteceu nessas minhas férias relâmpago do blog. Sim, eu to mega feliz aqui por que faziam meses que eu não conseguia escrever nada que eu considerasse no mínimo aceitável, e bom, aqui estão as palavras comigo novamente *0* achei umas coisas que eu tinha escrito anos atrás e lembrei do por que eu gostava tanto de escrever (:
Espero poder trazer coisas melhores que nunca pra vocês!
Amo muito todos e estava morrendo de saudades!
Love you guys
Welcome again ;)
beeeijos :*

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

V-A-C-A-T-I-O-N-!

Sim, meus queridos e amados leitores, FÉRIAS! Essa vai ser a minha desculpa por andar sumida e por continuar sumida por mais algum tempo.
É uma época estranha pra se tirar férias? CLARO! Mais realmente não quero me cansar do blog, e todos nós sabemos que isso pode acontecer, por isso as férias daqui.
Além do mais, ando precisando de um tempo só pra mim por aqui, por a cabeça no lugar, parar de imaginar e começar a viver um pouco. Sem contar que eu ando com a minha inspiração um tanto quanto falha e não ando escrevendo nada descente :x
Prometo voltar assim que tudo aqui voltar a ser do jeito que eu acho que deveria ser... E voltar a escrever coisas descentes.
Amo vocês e não esqueci de ninguém, oka?
Quem quiser manter ai um contato: orkut e twitter (só por favor se identificar, por que to sem bola de cristal).
Love you guys :*

sábado, 12 de setembro de 2009

Paper Heart

Eu gostaria que as coisas fossem como nos livros. Não como em todos os livros, em que tudo da certo no final, em que as aventuras só acontecem no meio e que no fim tudo se encaixa. Ainda gosto das coisas que saiem erradas, e nos encaminham pro caminho certo. Ainda gosto de poder pensar em ser a heroina da minha história, ao mesmo tempo em que posso ser a vilã de uma história vizinha. Também acho o sofrimento um sentimento estranhamente conhecido, e acho que o fundo do poço pode ser um bom lugar pra se estar de vez enquando. Mais gosto do gosto das palavras sendo ditadas por mim, mostrando o rumo da história.
Se eu tivesse o poder que as letras tem no papel, com certeza apagaria o seu cheiro no ar, fazendo com que a minha respiração pare. Não acordaria dos sonhos bons. Acabaria com o buraco no estomago que aparece quando as pessoas mudam. Também faria as pessoas pararem de mudar. Faria as musicas tocarem sempre nos momentos certos e oportunos. Acabaria com a duvida sobre quem as pessoas são, e o que elas estão pensando. Pararia de ler as mentes alheias e saber do final sempre antes de todo mundo. Faria as coisas sairem do controle...
Acabaria com você, ou te colocaria ao meu lado.
E no final de tudo, acabaria com as páginas em branco em minha cabeça, escrevendo palavras que parecessem perfeitas, saidas direto dos sonhos, escritas nas nuvens com pingos de chuva, apenas falando com perfeição aquilo que as pessoas gostariam que eu sentisse, e não o que eu realmente penso :x

~Sim, o dia acabou um lixo hoje :x Voltei de viajem (miami) na sexta de manhã, e ainda to com ressaca e enjoada só de ouvir a palavra avião! Minha cabeça ta mais embaralhada que o meu quarto, e meus pensamentos mais vazios que do que o meu caderno de biologia. Assim que der, respondo os comentários (PROMESSA OKA?) obrigado meu lindos!
love you guys :*

terça-feira, 25 de agosto de 2009

The love war.

O amor sempre foi considerado o sentimento mais puro e forte por milhares de pessoas (pelo menos pra mim, e pra mais um monte de gente). Há vários textos falando sobre ele, sobre os seus efeitos colaterais, sobre as suas decepções, aventuras... De fato, milhares de pessoas tentam descrever tal sentimento, que até hoje, não foi completamente descrito.
O fato, é que nem todos esses "amores" que foram descritos, são reais amores. Cada pessoa tem um jeito de amar, um jeito de entender essa palavra, que na minha opinião, só tem um sentido.
Amar alguém, para mim, não é como a maioria das pessoas imagina. Que é aquele sentimento de querer aquela pessoa ao seu lado todos os minutos da sua vida, nem querer que ela seja exclusiva sua, nem sentir a depressão cair quando a pessoa esta longe... Pra mim, isso é uma coisa muito longe de amor. Pra mim isso é vicio, paixão.
Mais paixão não é a mesma coisa que amor? Não. Pelo menos não pra mim. Se apaixonar, é uma coisa que todo mundo já viveu, e na minha visão, é exatamente o que eu citei. Amar, é uma coisa bem mais complexa, que vai com certeza além das borboletas na barriga.
Quando se ama alguém, você não precisa dessa pessoa ao seu lado para ser feliz, o que você precisa é do sorriso no rosto dela, mesmo que ele não seja provocado com você. É ficar feliz quando a outra pessoa esta feliz, e ajuda-la a chegar lá. É ver o mundo colorido, e se sentir feliz só de saber que tal pessoa existe. O amor não bate a sua porta todos os dias e assim como a paixão, ele consegue conter o eu e se concentrar no ele.
Amar é você entregar a pessoa amada nas mãos de outra, se ela achar que aquilo a fará feliz.
~Apenas vontade de escrever sobre o amor, mais sem imaginação pra transformar isso numa história. Ainda to tentando escrever o livro, e provavelmente o próximo post vai ser um pedaço aleatório dele :)
Beijos meus amores.
Lov U guys <3

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

That's how I'm feeling inside...

Pode me chamar de covarde se quiser, pois é assim que venho me nomeando todas as noites quando pouso minha cabeça em meu travesseiro e deixo minha mente vagar solta por ai, sempre indo de fronte aos mesmos pensamentos.
Sim, mesmo com todas as palavras ditas, e as verdades escondidas em meio a elas, deves saber que não te contei tudo, assim como vens contando. Sinto me traidora, quando vejo que traio sua confiança guardando pra mim tão preciosos sentimentos, aqueles que não deveriam ser o problema ao serem pronunciados.
Já juntaste as peças do meu mirabolante quebra cabeça, e em pavor, te disse que montasse de novo. É como a criança cruel, mostrando o caminho, mais não querendo que chegues lá.
Mesmo com tudo isso, tenho ainda aquelas palavras que foram ditas e que reforço. Sabe que se guardo tais sensações é por medo, medo de te ver cair, medo da reação, medo daquilo que já disse que não deverias temer.
Mais ainda assim é especial, ocupa pensamentos e espaços. Ideias e diálogos. Toma os meus sorrisos mais sinceros e minha coragem. Sim, és importante para alguém, apesar de não saberes disso.

domingo, 19 de julho de 2009

The last day [Parte final]

Já havia começado a escurecer. Estávamos os dois deitados no jardim em frente a minha casa. Ele havia me obrigado a voltar antes que escurecesse, usando o argumento de que se eu não queria me preocupar com o amanhã, ele ainda queria acordar em algum lugar a onde ele soubesseo caminho de volta para casa.
Estávamos olhando as estrelas. Não havia nada de demais nisso, mais sabia que ele estava se contendo pra continuar com o silêncio, sabendo que eu não me incomodava de ter um pouco de tempo pra pensar nas coisas que aconteciam.
- No que esta pensando? –Ele perguntou me dando uma cutucada no obro.
- Em como dizer tchau...
- Achei que já tivesse cuidado disso. Sabe como é, escrevendo as cartas, das quais você já me disse um milhão de vezes pra mim não esquecer de entregar para cada um. –Ele disse sorrindo. Eu realmente havia dito mais de mil vezes pra ele fazer isso.
- Já cuidei. Mais ainda estou aqui... –Me virei olhando para o rosto dele. Ele havia virado para olhar meu rosto também.
- Não entendi.
- Não há uma carta pra você lá dentro. –Disse vendo o sorriso no rosto dele sumir. Isso me fazia sentir um tanto quanto culpada. –Não sabia como... Dizer tudo isso. Sentia que não podia simplesmente escrever, como fiz com todos os outros. Precisava fazer isso de verdade. –Ele agora olhava para as estrelas novamente.
- Esta tentando me dizer o do por que eu? Quer dizer... Hoje.
- É. –Suspirei esperando que ele se virasse para mim. Ele não virou. – Com você é diferente. Quando pensava que não iria mais te ver, como pensava que você ia reagir, não ficava apenas aquele nó no estomago. Ficava um vazio. Sinto que não tive tempo o suficiente pra fazer tudo àquilo que eu queria fazer, que não aproveitei meu tempo com você direito.
Ele ficou um pouco em silêncio. E pela primeira vez, senti que ele precisava ficar quieto. Me sentei, fingindo não reparar em como sua expressão mudava enquanto ele ia mudando de opnião. Até que ele parou. – O que faria, você sabe, senão tivesse nada a temer. Agora?
- Como um ultimo ato antes de partir? –Perguntei, estremecendo enquanto via ele encolher com a palavra partir, e concordar com a cabeça. –Não sei. O que você faria?
Ele suspirou enquanto se sentava, sem tirar os olhos dos meus. Ele abriu um sorriso, sabendo o quanto aquilo era importante. E antes que eu pudesse sussurrar um muito abrigada, ele se aproximou mais e encostou seus lábios nos meus.
- Sentirei sua falta. –Sussurrei enquanto ele desviava seus lábios para a minha testa. Ele ficou quieto por um tempo, e então me puxou mais para perto, num abraço.
- Também sentirei sua falta, como já sinto. Eu te amo.
- Eu também te amo. – Disse fechando os olhos, e sentindo o perfume dele descer quente pela minha garganta uma última vez enquanto ele sussurrava, agora parecendo ao longe: - O silêncio nunca mais vai parecer tão agradável sem você.


~ Olá ^^
Ae, então, o fim. Espero realmente que vocês curtam, por que a parte mais dificil de escrever foi o fim ._. me perguntaram esses dias o de por que ela estava no seu ultimo dia. Bom, isso fica pela conta da imaginação de cada um, o que importa é que é o ultimo dia :B Não sei se vou poder postar muita coisa com frequencia por que estou tentando escrever um livro :x (sim, as pessoas me convencem com facilidade). Mais já tenho o próximo post pronto!
Ainda estou de férias, como pelo jeito maioria das pessoas, por causa da gripe, então vou provavelmente me encarregar de responder todos os coments o mais rápido possivel.
Lov U guys

Beeeeijos :*

The last day [parte 3]

O levei até um pouco adiante da cidade. Sempre que passava por lá para ir viajar, um pensamento tomava conta da minha mente. Olhava para aqueles grandes campos verdes, onde além da grama só se podia ver o céu, e algumas vezes algumas altas árvores a uma longa distância. Lembro que me sentia invadida pela vontade de correr sem rumo por entre a grama, tendo apenas o sol como testemunha. O puxei pela mão por um grande trecho de grama, até que não pudéssemos mais ouvir o barulho dos carros que passavam apressadamente na rodovia não tão longe dali.
- Então é isso que tem em mente? –Ele perguntou com uma cara um pouco confusa enquanto me observava parada em meio ao nada, apenas olhando o horizonte. –Me seqüestrar por um dia, e me carregar pro meio do nada? –Concordei com a cabeça sorrindo.
Ele me examinou por um momento, como se buscasse algum sinal de insanidade. Apostava que se ele procurasse bem, acharia vários. E antes que seu olhar alcançasse meus olhos, ele veio em minha direção, e me jogou por cima do ombro, como um saco de batatas.
- Sabia que não podia confiar em você. Está completamente doida. Vou te levar pra casa. –Ele dizia enquanto corria mais para perto das árvores que estavam bem longe de nós, ignorando enquanto eu batia com os punhos nas suas costas.
Ele parou e me pôs no chão. –O que quer fazer aqui? No meio do nada, se me permite perguntar. Pensei. Não tinha perdido muito tempo imaginando o que faríamos ali. Simplesmente tinha pensado em algum lugar a onde eu sempre tive vontade de estar, e nunca tinha estado. Mais não tinha a mínima idéia do que fazer ali... – Que tal dançar? –Perguntei sorrindo.
Ele fez uma careta enquanto passava sua mão direita na minha cintura, e pegava a minha mão direita. – Onde esta a música?
Eu ri baixinho e comecei a cantar a primeira música que tinha vindo a minha mente. Ele revirou os olhos quando reconheceu a música.
- The All American Rejects não é exatamente uma música lenta. Você sabe disso, não? –Ele comentou enquanto eu cantarolava baixinho o refrão de “My Dirty Little Secret” numa versão um pouco mais lenta.
- Sabe que foi a primeira que passou na minha cabeça.
Ele riu, entendendo o que eu queria dizer. Ele tirou a mão da minha cintura, e deu uma rebolada no ritmo da minha cantoria. E quando sua mão voltou para seu lugar de origem, ele se aproximou do meu ouvido, e cantarolou baixinho, encerrando a música. – “I’ll keep you my dirty little secret... Who have to know.”


~ Olá. Pra quem não sabe, essa é a parte três de um big post que nasceu de uma conversa minha com uns amigos, sobre o fariamos se só tivessemos uma semana de vida. Também nasceu da ajuda que vocês deram com coments dizendo o que fariam. É um tanto quanto bizarro dizer que esse "começo do final" do post nasceu enquanto eu estava voltando do fim do mundo, e olhando (mais uma vez) para os campos verdes fazendo contraste com o azul do céu, ouvindo The All American Rejects (depois de algumas horas de MJ *-*) e pensando. Acho que vou voltar a postar com mais frequência, se vocês voltarem a comentar com mais frequência tbm :B HOAHSIOAHSOHS mais minha inspiração vem voltando aos poucos. O próximo pedaço, e último, já esta prontinho, só esperando a hora certa de vir :)

I lov U guys!

Beijos :*


Obs: A tradução da ultima frase, é algo parecido com: Vou te guardar meu segredinho sujo. Quem precisa saber...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

The last day [parte 2]

Estava sentada no parque, ainda debaixo da mesma árvore, quando uma face familiar começou a se aproximar. Era aquele caminhar calmo e conhecido, aquele rosto pra lá de familiar, se aproximando da árvore cada vez mais, até se sentar ao meu lado e me jogar um pseudo sorriso. Consigo-o trouxe a calma.
- O que houve? –Ele perguntou olhando diretamente nos meus olhos. Não estava acostumada aquilo, e minha reação normal seria baixar meus olhos, mais lutei contra a vontade e continuei a encará-lo diretamente nos olhos. Ele sabia que habia algo errado.
Eu contei. Tudo. Não sabia se estava fazendo a coisa certa, mais se não fosse, eu simplesmente não ia precisar agüentar as conseqüências amanhã. Ele me ouviu. Palavra por palavra, melhor do que qualquer um poderia ter ouvido. Quando terminei, podia sentir algumas lágrimas rolarem perdidas pelas minhas bochechas em rumo a meu queixo. Ele resgatou as lágrimas, e ergueu meu queixo com seus dedos.
- E por que eu? Por que resolveu contar para mim? –Eu sabia a resposta. Na verdade, não havia só um motivo. Sabia que ele me ouviria, que ele entenderia. Mais também tinha aquele aperto no peito quando pensava que não o veria mais. De que era meu ultimo dia em que teria a chance de te-lo ao meu lado. O nó no estomago era mais forte quando o nome dele passava na minha mente. Não sabia como dizer isso pra ele, simplesmente me estiquei em sua direção, e o abracei.
- Não quero falar sobre isso agora... –Sussurrei no seu ouvido. Ele entendeu, e me afastou um pouco para que pudesse ver meu rosto de novo.
- O que pretende fazer no seu ultimo dia de terráquea? –Ele perguntou sorrindo.
Eu levantei e o puxei pela mão. Teríamos um longo dia pela frente...



~Olá! Bom, ai esta mais uma parte da história. Acredito eu que essa seja a minha segunda história em segunda pessoa do blog. Não curto muito escrever como se falasse de mim, na maioria das vezes, me sinto tentando viver uma falcidade (Uau, a garota vivendo de sonhos sumiu por um pouco). Realmente não sei se está bom. Sou péssima julgando meus próprios textos, por que eu sei o que quiz dizer, já vocês nem sempre :// Então, espero que gostem. Anda meio dificil escrever com a cabeça cheia, mais acho que ta saindo. Além do mais, essa história é a primeira que eu posto na louca, sem pedir pra ninguém ler antes, ou sem fazer várias modificações. Simplesmente me entregando aqui :x

Espero que gostem, e podem continuar dizendo o que fariam, por que toda ajuda é mais que bem vinda!

Lov U guys!

beeeeeijos :*

quarta-feira, 15 de julho de 2009

The last day


O sol ainda não havia aparecido, porém já não estava mais tão escuro. Era de madrugada, e não havia ninguém para me observar sentada no chão da sacada, olhando pro céu, esperando calmamente que a coloração rosa aparecesse lá no fundo. Meu coração já tinha parado de bater rápidamente, e o nó no meu estomago já havia se desfeito, um pouco. Já havia me conformado. Acho que depois de seis dias sabendo do futuro, sabe já que no sétimo tudo o que pode fazer é se conformar.
O tempo estava um pouco quente, com uma brisa leve quando o sol começou a colorir o céu. Jogava meu celular pra cima, uma mania antiga, tirando que agora sabia que não precisaria mais dele nem um dia sequer. Um número na lista de contatos praticamente brilhava, cada vez que o celular voltava pra minha mão, ignorei-o e entrei para tirar o pijama. Seria um dia longo.
Meus pais se surpreenderam ao me achar sentada na mesa da cozinha, as seis e meia da manhã, completamente vestida. O café da manhã estava na mesa.
- A onde você vai? -Meu pai perguntou, sentando-se ao meu lado na mesa.
- Ainda não sei. -Respondi empurrando um pouco de comida para minha mãe.
Me lembrei das cartas que estavam guardadas dentro de uma caixa em cima do criado mudo no meu quarto. Havia uma carta para cada uma das pessoas importantes pra mim: Meus pais, minha avó, meus melhores amigos e amigas. Cada carta dizendo o por que eram tão importantes pra mim, e dizendo o quanto os amava.
Meus pais sairam, e fui até a tv. Ainda era cedo pra fazer qualquer coisa sósinha, liguei a tv e me surpreendi ao achar antigos desenhos dos quais eu gostava passando. Mais tarde, sai sem almoçar, simplesmente peguei meu celular, minha carteira e Ipod e fui pro primeiro lugar que passasse na minha mente. Cheguei ao parque, dei uma volta e me sentei em baixo de uma grande árvore. Mais uma vez abri meu celular, e me deparei com o conhecido numero. Nunca havia discado-o, mais sabia que era uma boa oportunidade. Chamei sem pensar nas consequências. Já havia feito coisas piores sem pensar, e essa parecia ser uma boa chance de não pensar...


~Oka, admito que foi tenso escrever esse começo, principalmente pela situação que esta hoje. Não sei se ficou bom, mais acho que para a introdução eu disse tudo o que precisava e mais um pouco :)
muito obrigada a todos aqueles que mandaram sua contribuição, e quero dizer que todos foram muito proveitosos *-* amo vocês!
No próximo vem a continuação, mais ainda não sei quantas partes serão.
Beeeeijos :*

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O que você faria?

Olá meus lindooos leitores *-*
Bom, isso não é um post -fato mais apenas uma "pesquisa" sobre algo que eu quero muito ver se consigo escrever no próximo post.
Na verdade, eu queria que nos comentários vocês me dissessem o que fariam se tivessem no máximo mais uma semana pra viver?
Não precisa ficar contando com detalhes, uma simples listinha já é muito útil :)
Mas fiquem a vontade para contar como quiserem.
E por favor, se sintam mais que a vontade para comentar no post de baixo, já que esse aqui eu vou apagar quando escrever o próximo post ^^
Muito obrigado, e vamos ver se eu consigo escrever algo que eu considere mais que bom!
Boas férias meus xuxus!
BEEEEEEIJOS :*

domingo, 5 de julho de 2009

The dance

Imagine a vida como uma dança.
Os ritmos variam e conforme a idade chega, a batida vai ficando mais lenta.
Uma dança cheia de movimentos complexos e complicados, e nem sempre nos movimentamos da maneira certa.
Cada vez que nos deixamos arriscar, é como dançar apenas no ritmo da música, se deixando ir pra onde ela nos levar, já cada vez que agimos de acordo com o planejado deixamos o ritmo de lado, e dançamos exatamente como a batida.
Não podemos saber quantas vezes iremos cair, errar, nos esquecer... até que já tenha acontecido.
Algumas vezes a dançamos sózinhos, outras vezes acompanhados, em grupos... Não importa.
Cada pessoa tem seu ritmo, cada um com seu modo de dançar, cada um com seus movimentos peculiarmente próprios.
O conjunto de todas essas danças, todos esses ritmos, movimentos e erros de coreográfia que faz da vida o que ela é: Uma grande apresentação de dança.

domingo, 28 de junho de 2009

With the stars

A música pulsava lá dentro, a festa continuava boa para aqueles que achavam que bebidas em copos de plásticos e cigarros acesos eram sinais de status. Saiu da fumaça misturada com as luzes psicodélicas que piscavam tentando acompanhar o ritmo da batida e foi se infiltrar em meio as estrelas. Sentou-se na grama e abraço com força os joelhos enquanto contemplava as estrelas.

-Esta tudo bem ai? -Ele perguntou parando na sua frente, ela não conseguiu conter o sorriso.

-Não sou muito fã de fumaça...

Ele concordou. Ela queria comentar sobre as estrelas, cantar alguma música antiquada e ver o sorriso nascer nos lábios dele. Suspirou.

-É tão bonito ver as estrelas assim, em noites de céu limpo. -Ele comentou deitando de costar na grama -"Shine, shine, little star..."
O som da voz dele fez com que o brilho nos olhos dela se igualassem ao das estrelas enquanto ela deitava na grama ao seu lado.

~ Bom, não era esse o post que eu tinha feito, mais eu simplesmente não consigo achar ele no meu caderno. Tinha certeza que estava na matéria de port. ¬¬'
mais fica esse ai, que não é um dos melhores posts, mais que simplesmente mistura um pouco da realidade com um pouco da fantasia :*

sábado, 27 de junho de 2009

Still alive \o/

Olá ^^
gentem, não, eu ainda não morri, muito menos fui acompanhar o Michael Jackson oka? (tadinho dele, ainda não acredito que ele morreu. QUEM IA IMAGINAR QUE MICHAEL JACKSON MORRERIA ALGUM DIA?)
entonces, eu sei que eu tinha um post super lindo, caprichado e perfeitinho (exatamente como vocês curtem *-*) mais eu simplesmente não consigo encontrar ele. Essa mania de escrever textos no meio das aulas, em folhas aleatórias nunca foi uma boa idéia ¬¬'
Bom, to aqui morrendo de vergonha por que fazem três posts que eu naum respondo os lindos e amavéis comentários de vocês... maaaas, eu peço que me perdoem por que a vida ta corrida aqui, e eu estou começando a responde-los na medida do possivel (também não estranhem se tiver mais de um comentario meu no seu blog, é por que eu respondi separado :B).
Já que eu naum acho o meu post, vou posta-lo o mais rápido possivel, ou seja, assim que eu acha-lo D:
Contando da vida... Ainda não estou de férias, estou com quase metade das matérias amarradas no pescoço, e pra ajudar, meus amigos (tanto do novo colégio quanto do antigo) resolveram todos se jogarem em tempestades amorosas, e me carregarem junto \o/ então, estou mais cheia que nunca :z
Obrigado a todo que não desistiram de mim, e que comentaram nesses três posts em que eu estive sumidinha :B hihi
provavelmente semana que vem eu posto de novo *----*
beeeeijos :*
love you guys!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Beijo no destino

Estava ali, parado ao lado de um taxi qualquer, esperando pra colocar minhas malas, agora pousadas na calçada, no porta malas. Seus olhos estavam pesados, seus cabelos bagunçados e como era de se esperar, quando sorriu seu sorriso parecia sem nenhuma gota de felicidade.
Não teve como escapar da lembrança da noite anterior, quando acordei no meio da noite e o encontrei encostado na janela, os olhos vermelhos e um copo de café apoiado no colo. Seu rosto parecia cansado e o copo de café comprovava isso, e seus olhos vermelhos denunciavam um choro pertubado. Ele reparou que eu estava acordada e veio sentar-se ao meu lado na cama.
"Não quero que você vá." ele murmurou apoiando minha cabeça no seu peito, possibilitando que eu escutasse que eu ouvisse o sussurrar do seu peito.
"Também não quero ir. Mas sabe que não tenho outra opção..." Uma lágrima rolou pela minha bochecha, quando virei e o vi segurando o choro, e se esforçando pra sorrir pra não me fazer sentir tão culpada. Ele segurou minha mão, e depois de um giro no anel que agora morava no meu dedo anular, beijou a palma da minha mão delicadamente. Como ele mesmo dizia: "Um beijo no destino."
Era disso que nós precisamos "um beijo no destino", algo que nos mantesse juntos, assim como chiclete e boca, uma barreira no mar que impedisse a onda que chegou abalando com tanta força, voltasse para o mar.
Ele abriu a porta do taxi pra mim, encostou sua testa na minha, e enquanto nos olhavamos, ele apenas sussurrou: " Sempre estarei com você" e segurou a minha mão, dando mais um giro no anel.
~ O gosh, desculpem. Sério, eu não ia postar nada sem antes responder os coments dos ultimos dois posts, mais eu acho que realmente vou demorar um pouco pra conseguir responder os coments, mais responderei o mais rápido possivel. aah, me sinto tão mal por não ter respondido :x mais realmente as coisas aqui estão corridas, estou sem net (castigo! ¬¬) e etc... Beijos, amo vocês <3

segunda-feira, 18 de maio de 2009

All the smiles

Tem milhares de sorrisos entre a multidão. Tem aquele depois do primeiro encontro, o depois de rever alguém querido, o da lembrança de uma doce memória. O sorriso após primeiro beijo, após uma bela tarde, após uma pequena "guerra" com final feliz. O sorriso de se lembrar que chegará logo em casa, o provocado por uma boa música, pela lembrança de uma boa história, por uma boa ideia, por um plano bem sucedido. O sorriso da reconquista de um amor, do pensamento longe, do bom humor e até mesmo do frio. O sorriso do sol na cara, o conquistador, o tímido, o apaixonado e o brilhante. Cada sorriso diferente, pessoas diferentes, momentos diferentes, lugares diferentes, sentimentos/pensamentos diferentes.
Entre eles, consegue achar o meu?
- Sim, post mais caprichado :B Dedicado uma pessoa que assim, me faz sorrir de vez enquando *-* hihi. E que hoje me pos pra refletir sobre um sorriso na multidão. Queria agradecer a quem continua vindo aqui sempre (love U guys) e pedir pra que todo mundo que eu tava seguindo, ou que quer que eu siga, deixe o endereço do blog ae no coments, por que eu apaguei a lista dos meus favoritos sem querer :x e queria perguntar ae, cade os meus 42 seguidores hein? hihi
beeeijos :*

segunda-feira, 11 de maio de 2009

When everything change

-Quantos minutos? -Ela perguntou novamente, olhar fixo no quadro transparente a sua frente.
-Só mais dois minutos.
-Dois minutos pra mim sumir daqui? -Não tinha mais pra onde olhar. Até mesmo o quadro refletia a cena que se passava ao lado. As cabeças juntas, as cutucadas, além das risadas que já estavam enlouquecendo-a. E pensar que algumas semanas antes, era ela ali. Nem mesmo algumas semanas. A uma hora atrás era ela, olhando para olhos dele, sentido suas mãos envolvendo seus pulsos...
Os dois minutos se arrastaram, e pelo que pareciam séculos, ela esperou pra sair o mais rápido possível dali.
Correu pra fora, e ando nas ruas, segurando as lágrimas que já imploravam pra aparecer. "Não vou chorar por um idiota. Talvez eu nem quisesse ele mesmo..." Mais ela sabia que queria. Queria mais que tudo. Queria os momentos próximos eternizados, as besteiras, as expectativas... E em minutos ele tinha jogado tudo no lixo.
Andou depressa. Não queria pensar, queria ignorar a voz dele ecoando pela rua enquanto ele gritava com a outra, um pouco mais atrás. Quando era com ela, normalmente corava, abria um sorriso tímido, e saia correndo, agora só de pensar...
Mais ela ainda queria ele. Muito. Talvez mais do que ela imaginava. E ele não merecia... Não mesmo.

Desculpem a demora minha pra responder os coments, mais realmente não anda rolando, e de cabeça quente não da muito certo. Sei que o post não é dos melhores, principalmente por que acabei de escreve-lo na correria. Mais não importa. No próximo eu capricho.
Obrigado por virem sempre :*

domingo, 3 de maio de 2009

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"If I wrote you a love note and made you smile with every word I wrote, what would you do?"

sábado, 25 de abril de 2009

Princess' night-suit

Sentada na cama, com a cabeça encostada na janela, pensando em você, mais uma vez... Estou dentro desse pijama ridículo, aquele que eu sempre te disse que odiava, fazendo você rir, dizendo que eu ficava uma princesinha nele. A única coisa que me impedia de jogá-lo dentro da lata de lixo de uma vez por todas.
Me recordo das milhares de vezes que me convenceu a não fazer, ou fazer algo. Quando você me via sentada na sua frente, mexendo freneticamente o canudo do meu Milk-shake, você levantava, vinha sentar-se do meu lado, e quando eu contava o que estava na minha cabeça, você simplesmente me abraçava, e fazia algum comentário impróprio sobre alguma pessoa ao nosso redor. Quando você ia comigo até em casa, e eu achava que teria que voltar pra realidade, com as minhas preocupações, você me dava um beijo na testa, e me dizia que caminho seguir.
Lutei contra tudo o que me mantinha ali, e levantei. Peguei aquele casaco preto que você me deu no meu ultimo aniversário e coloquei por cima do pijama. Calcei um par de pantufas verdes, e sai correndo.

Alem do vento frio batendo no meu rosto, eu podia sentir o mundo desabando atrás de mim enquanto eu corria pelas ruas. Virei varias esquinas, corri por várias ruas, esbarrei em várias pessoas, até para em frente a um conhecido prédio. Empurrei a porta principal, que como sempre estava aberta, e entrei na primeira porta a esquerda, que assim como a outra estava destrancada.
Caminhei tomando cuidado pra não esbarrar em nada, nem fazer nenhum barulho, fui até a ultima porta do corredor, e empurrei a com delicadeza. Você estava ali, deitado na cama, com tudo espalhado em volta, como sempre. Fui até a ponta da cama, e engatinhei até estar do seu lado. Você acordou, e eu me esforcei pra dar o melhor sorriso que eu conseguia, que você retribuiu, sentando do meu lado, e fazendo sinal pra que eu escorregasse para o seu colo, o que eu fiz.
Com a cabeça enfiada no seu peito quente, escutando a sua respiração, sabia que tudo estava bem. Respirei fundo, e sussurrei as três palavras: “Eu te amo.”

sábado, 18 de abril de 2009

And what about to live?

Pra que pensar qual o motivo de estarmos aqui, nesse instante, quando a resposta já esta escrita em nossa memória, porém sufocada por coisas que hoje em dia ganharam maiores importâncias do que deveriam.
Nosso objetivo aqui na terra, não é ser o melhor, ter dinheiro, ser popular, ou seja lá mais o que você imaginou ai. Temos apenas um propósito, e por mais simples que ele pareça, poucas pessoas conseguem alcança-lo. Nosso objetivo na terra é viver!
Arrancar o maior números de sorrisos, ouvir o maior números de suspiros, cair de amor, chorar de felicidade... De que adianta, se hoje somos completamente sufocados por estudos/trabalho, dinheiro e coisas assim.
As vezes imagino que os povos antigos, de preferência os da pré-história, realmente eram mais felizes do que a gente. Podiam morrer por causas de doenças sem cura, não entender o por que dos dias e noites, não saber quanto é a raiz quadrada de nove, nem ter toda a tecnologia que temos hoje, mais eles aproveitavam mais a vida. Passavam o tempo um com os outros, e caçando quando precisavam.
Admito, trocaria toda a tecnologia (o conforto de casa, não, mais a tecnologia sim) pra viver sem ter que me preocupar se amanhã ainda vou lembrar o que são lipidios, ou qual a lei dos senos e cossenos, muito menos se vou conseguir passar no vestibular daqui a dois anos. Só de imaginar que as palavras matemática, física, química, biologia e até mesmo história não existiariam, já bate em mim um alivio.
Mais e você? Trocaria tudo isso, pra aproveitar de verdade a sua vida?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Argumentos confusos

A musica pulsava por todo o seu corpo, e se olhasse ao redor a veria pulsar nos corpos a sua volta, mais nem isso ela não escutava mais.
As imagens das pessoas a sua volta, a música alta em seus ouvidos, o vento batendo no rosto, nada mais disso ela sentia. Estava em um abismo, sem começo e sem fim. Como companheiro, apenas o aperto no peito, a saudade de coisas que nunca teve.
Odiava isso. Aquele sentimento que tinha prometido nunca mais deixar entrar, havia tomado espaço novamente, dessa vez em maiores proporções. Sentia-se sósinha em meio a multidão, e enquanto tentava pensar em alguém que comprovaria que estava errada, que tinha alguém ao seu lado, via os milhares de rostos conhecidos passarem pela sua cabeça, e derrepente nenhum deles era mais familiar.
Sabia que era uma coisa que teria que enfrentar, hoje ou amanhã. Assim que decidiu que seria quem era, sabia das consequências, aceitou-as, assinou o contrato. Hoje, já não tem mais volta.
Estava segura dentro de si mesma, mais sabia que não teria ninguém pra levanta-la quando caísse. Hoje, tudo o que queria era conversar.
Imaginou uma cena, as frases, o quarto, a caixa de pizza aberta em cima da cama,... Ouviu as palavras, viu a cena. Mais dela não sentiu nada. O aperto não afrouxou.
Queria correr, correr pelo gramado que não existia, sentar-se embaixo da árvore que nunca havia visto, lendo o livro que nunca havia encontrado, com a companhia certa, da qual nunca havia compartilhado, a solidão.
Lembrou da prova que tinha, da decepção que vivia, das vontades que continha... Guardou tudo de volta, e voltou pro corpo. Lembrou da redação de português " Argumentos confusos..." Ela tinha razão, tinha que arrumar os pensamentos, mais é uma coisa difícil de se fazer quando se esta em meio a confusão, e o único que sabe organiza-la, não existe.

sexta-feira, 27 de março de 2009

My unreal reality

Procura-se um texto, um poema ou até mesmo uma frase. Enfim, algo que me tire da realidade, me tire os pés do chão, e me deposite nas nuvens.
Procuram-se palavras que demonstrem todos os sentimentos, dos mais puros e verdadeiros, aos mais fortes e obscuros, algo que entre na alma, e toque diretamente o coração.
Procuram-se linhas que me descrevam por inteiro, no ontem, hoje e amanhã, que me façam refletir, que deixem-me entender.
Procura-se algo que me mostre o que sentir. Que quando se leia, faça sentir-me viva, sentir o descrito e o imaginado.
Enfim, procura-se uma nova realidade em meio a milhares de palavras, frases, linhas e parágrafos. Procuro a realidade, a onde eu pertenço.

sábado, 21 de março de 2009

Break my heart

Quebre meu coração, é tudo o que eu preciso.
Sei que não precisa de mim, e que nunca precisou.
Hoje descubro que já precisei de você, e que hoje não preciso mais tanto assim.
Enxergo o mundo em volta, aquele que eu antes não conseguia ver;
O brilho do sol, antes ofuscado pelo seu,
As pessoas nas quais eu nunca tinha reparado,
O engraçado do qual eu nunca tinha rido,
A vida, sem estar acorrentada a você.
Sabe que não foi uma escolha minha. Ainda estaria ai, se você quisesse.
Mas agora que senti o gosto da liberdade, senti o vento batendo com força no rosto e vi o verde brilhante da grama, iluminada sol no horizonte sem limites, não pense que pode me ter de volta.
You broke my heart, and that was all I needed.


"You make breaking hearts look so easy, seem like you've done this before."

quinta-feira, 12 de março de 2009

children

Ela se sentia criança novamente, procurando as escuras pela casa pela presença dele. Ela adorava isso, poder se sentir com a idade que quisesse quando estava com ele.
Os cômodos mais do que familiares estavam completamente escuros, iluminados apenas por alguns pequenos feixes de luz que escapavam das cortinas fechadas. Ela andava apalpando as paredes as cegas, assim como fazia quando era menor, com a única diferença da vontade com que ela apalpava tudo, abria as portas, e fingia não ver as outras pessoas que ela encontrava no meio do caminho. Ela precisava achar ele. Nada mais do que isso.
Precisava achar naquele escuro, o calor do corpo dele, o som de sua respiração, e encontrar na presença dele a lembrança do sorriso que daria quando ela o encontrasse.
Ela correu para o ultimo lugar que havia sobrado da casa, seu quarto. Foi logo em direção ao armário e abriu a primeira porta com delicadeza, e tocando um corpo quente que se encolhia ali, segurando o riso.
Ela sorriu, um sorriso mais do que sincero, espontâneo. Sabia que ele também sorria. Abriu a outra porta do armário e entrou lá.
- Receio que seja o primeiro a ser encontrado. –Ela disse rindo baixinho.
- Droga, nunca fui bom em me esconder. –Ela com certeza sabia disso, mais do que ninguém. Ele foi mais para o canto, dando um espaço para ela sentar ao lado dele.
Ela foi pro lado dele com cuidado pra não esmagar ele ou fazer qualquer barulho. Ele passou o braço pelos ombros dela.
- Precisamos mesmo sair daqui? –Ele perguntou baixinho, chegando com o rosto mais perto.
- Acho que não... –Tudo o que ela queria é que o mundo se resumisse aquele pequeno armário, e que ela pudesse voltar a ser criança ao lado dele, ali, naquele momento.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Potograph


Vendo a sua foto, você todo arrumado, com aquele sorriso que não me sai da cabeça, ainda que mesmo parado em uma foto, me faz suspirar.
Você, mesmo que a distância, ainda faz o meu coração disparar, sempre mais forte do que eu posso imaginar. Faz o meu estômago criar assas, e ao invés de apenas abrigar as famosas borboletas, me faz voar junto delas.
P.s.: Sim, Joe Jonas é o cara da foto. Não, o post não foi inspirado nessa foto, nem nele :x Simplesmente não podia colocar a foto que originou o post, e não achei nenhuma foto bonitinha que se encaixasse no post, sem ser de alguém famoso ._. bjs

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Writer

Escrever é transformar realidade em poesia. Mostrar ao mundo como uma noite escura e fria pode ter seus encantos, quando você olha pra cima e vê o céu limpo, apenas com os brilhos das pequenas pedras de brilhantes que pairam lá em cima para se apreciar.
É tentar demonstrar toda a incompreensão em palavras, em letras soltas escritas no papel. É tentar demonstrar toda a força de um sentimento, descrever o indescritível.
É viajar, criar novas realidades, viver outras vidas, descobrir, aprender, ensinar...
Tudo isso você pode fazer com um pedaço de papel e uma caneta.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Conto de fadas na vida real.


Ela mal o conhceia. Diferente de todos os contos de fadas, a história não começava com era uma vez. Ela havia passado seus olhos por ele pela primeira vez a alguns dias atras, três dias pra ser mais exata.
Ela estava em meio a uma multidão de desconhecidos, se sentia completamente deslocada. Pela primeira vez entendeu o quanto as pessoas se sentiam desprotegidas naquelas situações.
Mais ele estava ali, sentado a algumas carteiras de distância, com sua pele branca, seus olhos castanhos, seu cabelo preto liso. Ele sorria com os olhos, abrindo de vez enquando um sorriso timido, mostrando os seus dentes perfeitos, fazendo com que ela ficasse estonteada.
Ele era simplesmente perfeito, o cara de seus sonhos. Ela ja sabia disso, sem nem nunca ter trocado uma palavra com ele.
Mais de que adiantavam as palavras? Ela tinha a perfeição, os sorrisos, o brilho no olhar, a simplicidade no jeito de andar para comprovar o que ela achava sobre ele.
Horas eram poucas pra ela poder sonhar tudo o que queria viver ao lado dele, ao lado daquele desconhecido mais perfeito. Tudo o que ela tinha era um nome, mais isso já era mais do que suficiente para a imaginação. Já conseguia imaginar as palavras de amor, os abraços, os beijos,...

Ele fazia ela se sentir uma princesa, mesmo que ele não soubesse que era o principe dos sonhos dela.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os melhores *-*

Sempre desperdiçamos. Não há como dizer que aproveitamos todo o tempo que temos, nem todas as chances, nem todas as pessoas.
Sempre desperdiçamos nem que seja um segundo, uma chance ou um amigo.
Digo que desperdicei chances quando não deixei claro o quanto vocês eram (são) importantes pra mim, quando não abracei quando tive chance.
Desperdicei tempo quando precisava de um momento só pra mim, quando achei que seria pra sempre, quando tentei esquecer de qualquer um de vocês por motivos ridículos.
Desperdicei amigos quando disse que não ia com a cara de fulano, e demorei eras pra descobrir o como essa pessoa seria importante pra mim, quando eu demorei pra me aproximar,...
Hoje eu vejo todos os desperdícios que cometi, todas as vezes que não dei a devida atenção e quando foquei em mim, ao invés de focar em nós.
Eu amo vocês mais do que imaginaria ser possível, de um jeito que eu achava só ser coisa de filmes, histórias,... Mais como nada dura pra sempre, hoje já não poderemos mais estar juntos como antes, mais isso não muda nada do que vocês significam pra mim.
Vou sempre estar disposta a ajudar em tudo o que vocês precisarem, assim como vocês vêem me ajudando, prometo não esquecer de vocês, mesmo que seja mais fácil vocês esquecerem de mim, do que eu de vocês. Todas as lágrimas do ultimo dia com vocês foram mais do que verdadeiras, e vai ser sempre uma dor que vai estar comigo, saber que não tenho mais vocês pra me fazerem rir nas manhãs mais monótonas, ninguém pra cantar coisas ridículas comigo, nem pra me chamarem por apelidos estranhamente comestíveis, ninguém pra mim encher o saco durante os jogos,... Ainda vão me aguentar muito como vocês já devem ter reparado nessa semana :x
São todos um pedaço de mim, um pedaço da minha história (alguns pedaços maiores, outros pedaços menores, mais todos importantíssimos!) e nunca, niguém nem nada vai tirar vocês de mim, vão estar sempre no coração!
Ps: sim, somos todos gatinhos e temos fotos lindas -n. Por favor, se não me achar nas fotos (estou torcendo por isso) não pergunte quem sou eu :x please! E não, eu não sou loira ._.

~amo vocês

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Take me away

Ela é apenas uma criança presa num corpo quase adulto. Cansada de ser sufocada pelos problemas de adultos jogados na cabeça dela ela simplesmente suplica: ‘Me tirem daqui, me livrem desses muros. Só quero voltar a ser criança, com problemas de crianças e soluções infantis.’
Ela só quer voltar a ser aquela criança que ela costumava a ser, correndo pelo mundo, sorridente sem nem saber dos problemas ao seu redor. Aquela pequena criança que nunca imaginou que iria sentir tanta dor, ou que iria chorar como chorou essa noite.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Yours / Selos

Posso ser o seu porto seguro, assim como você foi pra mim,
Quando eu encontrava forças em você, as coisas ficavam fáceis.
Posso te fazer lembrar de todas as vezes que você sorriu,
E me mostrou o caminho.
Todas as vezes que você me tirou do chão,
E me colocou pra voar.
Quando você chorou,
E me trouxe de volta a realidade.
Esse 'poema' e o 'You only have to open the door' eram pra ser um só, mais como ficou muito estranho tudo junto, e eu não conseguia termina-lo, eu separei, e fiz duas coisas completamente (?) diferente. Espero que vocês gostem do resultado (:

~x~
Tenho alguns (vaaarios) selos pra colocar em dia. Primeiramente queria pedir desculpas por ter demorado tanto pra postar alguns, mais realmente eu ando muito sem tempo pra postar os selos, além da preguiça que vem junto com as férias, que me segura no lugar (:
Selo que eu ganhei da Darsh, da Paulinha e da Lara:


As regras dos selinhos são:
1- Exibir a imagem do selo;
2- Linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação;
3- Escolher 15 outros blogs a quem entregar o prêmio;
Selo que eu ganhei do blog Menin@:


- Regras
Já teve curiosidade de ver sua caricatura?
1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro” Que você acabou de ganhar!!
2- Poste o link do blog que te indicou.(muito importante!!!)
3- Indique 10 blogs de sua preferência.
4- Avise seus indicados.
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B.

Eu passo para: Darsh; Paulinha; Lara; Isa; Anny; Brasil; Cahanson; Feer; Bruna do Vinil e Larissa.
Selo que eu recebi da Isa e da Anny:

Regras gerais…
1 - Exibir a imagem do prêmio
2 - Postar o link do blog pelo qual recebeu o prêmio
3 - Escolher outros blogs para entregar o prêmio 4 - Avisar os escolhidos

Passo para: Darsh; Paulinha; Lara; Brasil e Cahanson.
Selo que eu recebi da Isa:



As regras são:
1- Contar 6 coisas sobre você;
2- Dar o selo pra outras 6 pessoas.
Seis coisas sobre mim são:

- Sou simplesmente apaixonada/viciada na cor verde (principalmente verde limão) e em sapos. Meu quarto é simplesmente isso: Sapos e verde.
- Sou bilingüe {se estiver errado, não me batam ._.}, falo em inglês e em português (jura?), mais consigo me virar em espanhol também. Meu sonho é aprender Francês e Italiano.
- Sou completamente vidrada em casa com janelões *0* meu sonho é morar na casa do meu vizinho -oi. Informação mais inútil.
- Tenho o sonho de enxer um armário inteiro apenas com livros que eu tenha lido {já tenho duas prateleiras e meia x_x}.
- Atualmente sofro de insônia e hiperatividade. Simplesmente não consigo dormir, nem ficar parada. Por isso acabo fazendo coisas simplesmente inuteis, como arrumar por mais de uma semana, o masmo armário, varias vezes consecutivas.
- Abro o blog de cinco em cinco minutos, apenas pelo prazer de olhar, já que na maioria das vezes deixo pra responder a maioria dos comentarios quando for postar novamete D:

Passo para: Darsh; Paulinha; Lara; Brasil; Cahanson e Anny.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

The two worlds

Os dois mundos agora estão interligados. Da noite para o dia, uma linda ponte de ouro apareceu.
Em pouco tempo, atravessá-la virou rotina, e com a rotina, veio a solidão.
Procurar os elementos de um mundo no outro não é nada divertido, é agonizante, desesperador.
Saber que você existe, mas apenas do outro lado, me deixa a cada minuto mais solitária, desesperada.
Te quero aqui, onde eu posso estar verdadeiramente com você, posso me esconder na imensidão dos seus braços, sentir seu cheiro, a sua presença.
Não agüento mais atravessar todos os dias a imensa ponte da solidão apenas pra poder te ver ao longe, apenas um vislumbre, tento gritar seu nome, e apenas ouço o som dos seus passos ao longe, e dos meus lábios o silêncio.
Me cansei de fazer o caminho de volta a consciência sozinha. E ao abrir meus olhos saber que nesse mundo não te tenho. Que nunca te tive de verdade.
Como posso sentir tanta saudade e necessidade de apenas um sonho, um desejo?

~Sei que deve estar meio confuso, mais era simplesmente coisas que eu precisava colocar pra fora. Os dois mundos, pra quem não entendeu, são a realidade e os sonhos.
Bom, na próxima eu venho com alguma coisa melhor, e com o meme e os selinhos que eu recebi (:
beijooones :*

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Can I have this dance?

Em meio a todo aquele movimento, aquele barulho, aquela batida, aquelas pessoas, todos rostos conhecidos, com os quais ela já estava mais do que acostumada, todos embalados pelo ritmo da música, apenas um rosto chamava a atenção dela. Aquele rosto, aqueles olhos, aqueles cabelos... Era a mesma pessoa de sempre, porem muito diferente, muito mais sofisticado, muito mais apaixonante.
Ele estava sentado, no canto da pista de dança, os olhos brilhantes focados no nada. Ela gostaria de poder ficar observando aquela cena pra sempre, mais tinha uma vontade que era mais forte. Ela atravessou a pista lentamente, tomando cuidado pra não bater em nenhum dos pares que dançavam animadamente, mais ainda sem tirar os olhos dele. Tirar os olhos dele? Não, isso ainda não era possível.
Ela se sentou ao lado dele, delicadamente, virando-se para olhar na mesma direção. Ele a olhou por um momento, ela sabia que ele não estava realmente reparando nela, estava pensando, mais mesmo assim o seu olhar era incomodo.
-Sabe dançar? –Ele perguntou baixinho, mais o suficiente para que ela escutasse por cima da batida de uma nova música que começava a tocar.
-Mais ou menos. –Ela respondeu corando. Ele sorriu. Ela odiava a facilidade que o sangue tinha de subir para suas bochechas quando ele estava por perto.
-Me ensina? –Ele perguntou, já se levantando, e parando na frente dela.
Ela o seguiu para o meio da pista. Ele deu a mão para ela, e pousou a outra mão delicadamente na sua cintura, enquanto ela apoiava o braço no ombro dele.
Ele era simplesmente uma tragédia dançando, e ela não conseguiu conter o riso. Ele não tinha ritmo, e nem tinha noção disso. Ela o fez parar, ouvir o ritmo da música e segui-lo com os pés. Enquanto eles dançavam, ele completamente vidrado nos pés dela, tentando acompanhá-los, ela tinha toda a liberdade para encará-lo. Ela podia ver dentro daqueles olhos a pessoa que ela esperou, podia ver através daquela falta de ritmo, um compasso, podia sentir que aqueles cinco minutos, o tempo máximo de uma dança, seriam pra sempre um dos melhores.


~ Completo tédio. Momentos de tédio não rendem exatamente bom posts, mais não tinha nada pra postar, então vai esse... Espero que gostem.
Beijones :*